Moradores seguem sem energia e Aneel, Enel e Tarcísio tem nova reunião na segunda

Representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Enel de São Paulo, prefeitos da Região Metropolitana e o governador Tarcísio de Freiras (Republicanos) marcaram uma nova reunião para a próxima segunda-feira, 13, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Na última segunda, eles fizeram um primeiro encontro para debater o apagão que atingiu mais de 2 milhões de imóveis no Estado. Na semana que vem, estão previstas duas reuniões separadas: uma entre Aneel, o chefe do Executivo e os prefeitos e, em seguida, outra entre Enel e Tarcísio, com objetivo de dar uma resposta à população. Segundo interlocutores ouvidos pela Jovem Pan, a Aneel tem prometido uma resposta forte e severa à Enel, além de punição. A distribuidora de energia elétrica tinha se comprometido a restabelecer em 100% dos serviços até a noite da ultima terça-feira. 7. Nesta quinta-feira, 9, no entanto, seis dias depois do ocorrido, ruas inteiras ainda registam falta de luz, em bairros como Jardim da Saúde e Alto da Boa Vista, na capital paulista, e em cidades como Embu das Artes e Cotia, na Grande São Paulo.

Como o site da Jovem Pan antecipou, em nota, a Enel diz que “restabeleceu na manhã dessa quinta-feira, 09/11, o fornecimento de energia a praticamente todos os clientes impactados na última sexta-feira”, e que “técnicos seguem trabalhando desde a madrugada em uma ocorrência complexa que envolve árvores e a substituição de postes em Cotia e Embu para restabelecer a energia a cerca de 1300 clientes que ficaram sem fornecimento”. Afirma, ainda, que “em paralelo, a empresa também segue atuando para normalizar cerca de 30.000 registros de falta de luz originados nos dias seguintes à tempestade.” Além de debater medidas de retaliação a Enel, também deve ser discutido um plano de indenização. Na semana passada, Tarcisio de Freitas pediu que medidas para ressarcir quem perdeu alimentos fossem pensadas. A indenização para outras, perdas, como aparelhos queimados e dias sem luz, já tem regulamentação prevista, mas podem ter os processos acelerados.