Múcio critica baixo investimento em defesa nacional

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que o país precisa ampliar os investimentos em defesa nacional durante exposição na Câmara dos Deputados. Além disso, assegurou aos parlamentares que os quartéis estão distantes da “atividade política partidária”. “Nossos militares possuem um alto grau de disciplina que lideram com responsabilidade seus subordinados. Atividade política partidária anda longe dos quartéis, como deve ser”, disse o ministro em sua carta de abertura da audiência pública realizada nesta terça-feira, 16. “Os países que acreditam no investimento na defesa aplicam 2% no PIB. O Brasil ainda está atrás nesse patamar, temos margem para esse crescimento. Equilibrar os investimentos em defesa para ficarmos compatíveis com a nossa extensão territorial e com a estatura geopolítica do Brasil”, disse.

Aos parlamentares, o ministro destacou que o país possui poucos investimentos em políticas de defesa nacional, uma vez que o Brasil aplica 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor. “Os países que acreditam no investimento na defesa aplicam 2% no PIB. O Brasil ainda está atrás nesse patamar, temos margem para esse crescimento. Equilibrar os investimentos em defesa para ficarmos compatíveis com a nossa extensão territorial e com a estatura geopolítica do Brasil”, avalia. O ministro destacou que as Forças Armadas atuam quando acionadas pelo poder público, apoiando órgãos policiais e agências ambientais e nas fronteiras. “Um esforço conjunto contra os ilícitos trans-fronteiriças, nas ações de preservação da natureza, no episódio de combate a queimadas e no amparo social à população. Como exemplo disso, no Norte do país realizam o acolhimento humanitário de imigrantes, reconhecido como uma ação de sucesso pelas Nações Unidas, na operação acolhida são atendidas em média 500 pessoas por dia”, destacou.

Ele ainda listou diversos projetos com os quais as Forças Armadas contribuem. “Em áreas de difícil acesso, destaco participação de militares no esforço da vacinação. Os navios da esperança da Marinha do Brasil atendem especialmente a população da região ribeirinha na Amazônia, sendo por vezes o único meio de atendimento de saúde disponível. A Força Aérea Brasileira, com os Vôos da Vida, promove transporte de órgãos humanos e de equipe de profissionais de saúde para a realização de transplantes. Também destaco as atividades de busca e salvamento e evacuações aeromédicas.”