Novo formato no futebol europeu é estranho, mas não causa queda na emoção
O novo sistema de disputa da Liga dos Campeões, Liga Europa e Conference no futebol europeu causou grande estranheza logo de cara. Aumentar o número de times e modificar a fase de grupos para a fase com um grupo apenas sem todos jogando contra todos chama a atenção do amante do futebol da velha guarda.
O fator casa segue sendo importante, mas não impede das equipes visitantes encararem de igual para igual seus adversários. Na Liga dos Campeões, 11 dos 30 jogos que terminaram com alguém somando três teve o time visitante como vitorioso. Isso significa pouco mais do que 1/3.
Esse novo formato também traz a possibilidade de novas boas histórias, como a surpresa da edição até aqui, os franceses do Brest. Com dois jogos contra times austríacos e duas vitórias, a primeira contra o Sturm Graz em casa por 2 a 1 e a mais recente contra o Red Bull Salzburg por 4 a 0 na casa dos touros, colocou de vez a modesta e estreante equipe em evidência, momentaneamente na frente de gigantes históricos do futebol europeu.
O time ainda tem mais seis rodadas pela frente e encara ainda os alemães que foram a sensação no Bayer Leverkusen, além de Barcelona e Real Madrid que dispensam apresentações.
Real Madrid esse que, na França, foi superado pelo placar mínimo pelo Lille que já viveu melhores momentos. Outra surpresa foi a vitória do tradicional Aston Villa que bateu o Bayern Munchen também por 1 a 0.
Ou seja, uma pequena amostra de que o formato mudou, mas o que mudou desde então foi a minha visão sobre essa melhoria no formato. Emoção não falta. Ganha o espectador e o futebol em si.