Novos supercomputadores da Petrobras terão tecnologia da Nvidia
O primeiro dos cinco novos supercomputadores da Petrobras, que receberão R$ 500 milhões em investimentos da estatal brasileira de petróleo e gás nos próximos anos, contará com tecnologia da Nvidia para processamento de inteligência artificial e gráficos. O anúncio foi feito pela própria fabricante em comunicado. Serão usados 2.106 GPUs H100, da família Hopper, com 80 GB cada.
Os supercomputadores serão montados pela Lenovo, vencedora do processo de licitação, e começarão a ser instalados este ano, com previsão de estarem operacionais em 2025. Elas serão usadas para análise de dados sísmicos e criação de imagens tridimensionais do subsolo.
“A aquisição de novos supercomputadores tem enorme importância estratégica para a Petrobras, pois mantém a empresa na vanguarda tecnológica do setor de óleo e gás, em relação ao imageamento sísmico em subsuperfície. Com essa atualização, poderemos expandir a realização de projetos de processamento sísmico com tecnologias em estado-da-arte”, disse em comunicado publicado no site da Petrobras a diretora de exploração e produção da empresa, Sylvia Anjos.
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Trata-se de um movimento de modernização dos supercomputadores da Petrobras. O novo supercomputador, com aproximadamente 50 toneladas e 50 metros de comprimento, atingirá cerca de 73 PFlops FP64 (ou 143 PFLOPS Rpeak). Quando concluída, a instalação substituirá os clusters Fênix, Atlas e Dragão, entre outros, que serão desativados.
A promessa é que a tecnologia permita mapas geológicos mais precisos, importantes para a localização e explorações de reservatórios de petróleo e gás. A atualização e ampliação da capacidade de processamento de dados geofísicos e geológicos devem trazer resultados mais rápidos e precisos, especialmente para atividades de exploração em águas ultra profundas e áreas exploratórias, como o pré-sal e a Margem Equatorial.
O supercomputador promete maior sustentabilidade, com tecnologias que maximizam o desempenho energético. A Nvidia diz que a GPU H100 tem reduz o consumo de energia em data centers e ambientes de computação intensiva, diminuindo emissões de carbono e a necessidade de sistemas de resfriamento intensivo.
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