‘Nunca pensei como empregada, sempre como patroa’, diz Sylvia Design

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a empresária Syvlia Design. Conhecida por sua criatividade nos comerciais de TV das últimas décadas, ela contou que sempre foi uma criança criativa e se apaixonou pela área dos negócios. “Eu sou muito ousada. O não acho que todo mundo já tem, trabalhei a vida toda com móveis, tinha gerenciado uma empresa. Para se dar bem, primeiro tem que gostar muito e depois ter conhecimento. Quando eu decidi formar minha loja, eu já tinha uma bagagem, já tive o outro lado. Nunca pensei como empregada, sempre pensei como patroa”, relembrou. “Já tinha a mídia, trabalhava com ela em outra empresa. Fornecedores eu já conhecia, resolvi abrir o meu negócio bem pequeno. A gente não ganhava tão bem assim. Quis economizar, resolvi abrir essa loja. Tinha um dentista embaixo, negociei para ele subir. Até o dentista eu consegui convencer”, contou. 

Sylvia revela que todo o seu sucesso de vendas veio após decidir se fantasiar de personagens famosos para divulgar os produtos. Apesar da iniciativa, ela argumenta que o seu sucesso incomodou a concorrência e a fez explorar novas áreas dentro de sua empresa. “Essa loja que eu abri era pequena, mas deixei ela linda. Fiz fantasia de Emília, fiz de Rebelde. Sempre gostei da Mulher Gato… Óbvio que a fantasia que eu usava não tinha nada a ver com a dela, era alugada. Era um sufoco para aquela fantasia entrar em mim, ficava subindo. Era o que tinha, grana não tinha para mandar fazer uma. Quando entrei de Mulher Gato na quinta, no sábado não tinha mais o que vender. Não sobrou nada, foi maravilhoso e incrível. Fui parar no Jô Soares por causa da Mulher Gato”, disse. “Fui abrindo mais lojas, segunda loja, terceira loja. O sucesso às vezes incomoda as pessoas, não a mim, porque sou de aplaudir. Sei como é fazer sucesso no Brasil. Tirei de letra. Fomos para jornais, revistas, mudamos um pouco a linha. Abri uma loja prime, que era acima do que a gente trabalhava. Eu adoro vender, amo vender”, acrescentou.

Nascida no Ceará, Sylvia nem sempre teve esse nome. Ela foi batizada como Josefa e resolveu adotar o “Sylvia” em um crachá em sua primeira oportunidade de emprego. Ela conta que era uma criança desinibida e gostava das apresentações de escola, como os saraus e as homenagens aos pais. “Sempre fui uma criança feliz, quando tinha época de escolinha queria chegar antes para dançar, sempre subia primeiro para fazer versinho para a minha mãe, sempre fui uma criança enxerida”, afirmou. Como conselho, ela incentivou jovens empreendedoras a investirem na publicidade nas redes sociais e contou sobre os seus cuidados com a saúde e aparência. “Hoje vende bastante pelas redes, ainda vende pela TV, mas é muito pouco. Eu poderia me cuidar muito mais, eu cuido, mas não sou louca, desesperada em busca da perfeição. Cuido para que eu envelheça com saúde”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Syvlia Design: