O novo ouro: associação entre criptomoedas e cobre surge como nova oportunidade de investimento no Brasil

O Departamento de Energia dos Estados Unidos incluiu o cobre em sua lista de matérias-primas críticas. Não se trata de uma decisão casual, já que a maior condutividade térmica e elétrica do cobre o torna essencial para múltiplas inovações tecnológicas, desde cabos de conectividade 5G até carros elétricos. Por esta razão, o Fórum Econômico Mundial espera que a demanda pelo material aumente 600% em 2030. O Brasil pode atender a demanda crescente pelo mineral, segundo um estudo da Ernest & Young, que destaca o fato da produção de cobre ser a quarta em importância no país, respondendo por 5,2% do volume total produzido na mineração, e com potencial para crescer de forma consistente.  

Por essa razão, muitos estão entrando na onda do investimento em cobre. Um exemplo relevante é o da Unicoin, a criptomoeda de última geração respaldada por ativos, que adquiriu uma mina de cobre estratégica em Neuquén, na Argentina, pelo valor de 210 milhões de dólares, concretizando a maior negociação de propriedades com criptomoedas da história. Esse é apenas um dos casos que evidencia como a utilização de criptomoedas tem permeado diferentes mercados, e o modelo de criptoativos lastreados continua ganhando adeptos no mundo empresarial. A combinação entre criptomoedas, mineração e imóveis é uma amostra de como iniciativas podem ser replicadas no Brasil e dinamizar a economia por meio da interseção entre o blockchain e ativos tradicionais com potencial para o desenvolvimento tecnológico.

Progresso que não se limita ao cobre

O cobre é apenas uma das oportunidades para fazer negócios utilizando criptomoedas. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de ferro, com 410 milhões de toneladas por ano, o que representa 73,7% da produção mineradora do país. O tamanho do mercado, sua solidez e suas perspectivas de crescimento o tornam uma opção atraente para investidores que desejam diversificar seus portfólios. A realização de operações dessa natureza fazem com que ativos como a Unicoin, uma criptomoeda lastreada em imóveis, torne-se ainda mais forte ao contar com o respaldo de um ativo crítico como o cobre. Por outro lado, esse tipo de negociação também beneficia o setor minerador, dando-lhe maior liquidez. Os avanços tecnológicos precisam da mineração para se materializar, e o uso de criptomoedas é uma das oportunidades para que a tecnologia blockchain faça parte desse processo.