Padilha diz que ‘instituições e povo derrotaram atentado contra vida de autoridades’

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quarta-feira (20), que atos contra a vida de autoridades da República foram derrotados pelas instituições brasileiras e pelo povo brasileiro. Ele se referia à descoberta pela Polícia Federal de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, cuja autoria e participação é atribuída pelos investigados a militares. A PF associa o plano à tentativa de um plano para impedir a posse de Lula.

Padilha participou de um evento promovido pelo Grupo de Mídia da China (CMG), paralelo à visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping. Além dele, estava presente o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. “Essa semana nós vimos mais uma vez que todas as tentativas de atos criminosos, inclusive de golpes, que afetariam a vida desse senhor que está ao seu lado, nosso vice-presidente da República, também foram derrotados pelas instituições brasileiras, pelo povo brasileiro, pela nossa comunidade”, disse o ministro da SRI.

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O responsável pela articulação política do governo foi aplaudido. Além deles, compareceram ao evento o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. No mesmo discurso, Padilha fez elogios à comunidade chinesa e disse que agora o Brasil voltou a ter uma visão de priorizar o multilateralismo, em vez de ofender o povo chinês.

“Infelizmente num período recente no nosso país, nós vivemos a situação de um presidente da República, um governo anterior que promovia xenofobia contra a China no País”, afirmou o ministro, à época deputado federal pelo PT de São Paulo. Padilha afirmou que os laços agora estão sendo reconstruídos e que o governo atual aposta “numa política externa que valorize a multiculturalidade”.

“Nós tivemos que enfrentar no Congresso Nacional posturas, discursos, atitudes absolutamente xenófobas do ex-presidente da República que sabemos que interferiu profundamente nos nossos laços de cooperação econômica, cultural, social, acadêmica, política, que nós nunca mais deveríamos ter destruído, como quase foram destruídos no período anterior”, afirmou o ministro. “Graças a Deus, graças ao povo brasileiro, graças à luta do povo brasileiro, graças também à solidariedade da comunidade internacional, essa visão xenófoba foi derrotada nas eleições em 2022.”

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira