Plano da área de parceiros da FICO é ser maior do que vendas diretas mundialmente

Alexandre Graff, vice-presidente de Parceiros Globais & Alianças da FICO e Pablo Morales, diretor de Parcerias e Alianças na América Latina da FICO falam sobre parceiros da FICO

Em apenas três anos de programa global de parceiros da FICO, a área atualmente representa 25% do market share em vendas, tanto globalmente, quanto na América Latina. E esse não é o objetivo final da empresa. De acordo com Alexandre Graff, vice-presidente de Parceiros Globais & Alianças da FICO, o plano é que os parceiros representem, no futuro, mais do que as vendas diretas.

Segundo ele, a companhia está em um crescimento exponencial como um todo e, para continuar evoluindo dessa forma, a estratégia de parceiros é essencial. Isso porque, é por meio dela que a democratização das tecnologias FICO acontece.

Pablo Morales, diretor de Parcerias e Alianças na América Latina, concorda ao dizer que a FICO sempre teve presença expressiva nos grandes bancos e instituições financeiras e, agora, estão aumentando sua atuação em pequenos bancos e fintechs por meio dos parceiros, que podem oferecer serviços completos de maneiras simples.

Isso acontece pois os parceiros não são apenas distribuidores de tecnologias FICO. Eles utilizam as tecnologias da empresa para criar soluções mais simples e, muitas vezes mais baratas, que possam atender de forma descomplicada os clientes.

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Todavia, não são apenas os pequenos clientes que se beneficiam dos parceiros. De acordo com Graff, os grandes também buscam negócios dessa maneira. “Nós trazemos a inovação tecnológica para os parceiros e eles entregam a inovação de negócios para seus clientes.”

As parcerias também são uma maneira da FICO chegar em mercados além do financeiro. Hoje, a empresa tem parceiros que trabalham com diferentes indústrias, que vão desde o setor de energia até seguradoras, e que exploram oportunidades com sua força de vendas para mercados que a FICO não necessariamente tem conhecimento.

Para Morales, o crescimento da área na América Latina está acelerado e a expectativa é positiva, principalmente pela expansão de produtos digitais financeiros na região. Os clientes, muitas vezes, não buscam apenas um software, mas um software, a nuvem, as soluções, entre outros. “E é isso que nossos parceiros vendem: nossas soluções já disponíveis para uso.”

Entretanto, a ideia da FICO não é ter inúmeros parceiros pelo mundo. “Hoje, a intenção é ter poucos e bons parceiros. Queremos ter um ecossistema equilibrado. Nosso foco é trabalhar com os parceiros desenvolvendo soluções para os clientes que façam sentido”, comenta Graff.

Segundo o executivo, desde o início do programa de parceiros da FICO, a companhia focou em fortalecer os parceiros globais para entregar ainda mais em regiões estratégicas, além de ajudar no suporte de crescimento de parceiros menores.

Morales termina o bate-papo destacando que a ideia do programa de parceiros da FICO nasceu a partir de iniciativas pontuais já existentes na América Latina e afirma que o Brasil é o maior mercado da área na região.

*a jornalista viajou a convite da empresa

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