Passo a passo para vender um imóvel em criptomoedas: conheça as dicas para alcançar um novo patamar no mercado imobiliário

Para quem pensa em vender um imóvel, aceitar criptomoedas como forma de pagamento traz benefícios que fazem desta alternativa algo bastante atrativo. No Brasil essa opção já é uma tendência, mas, para concretizar uma venda de sucesso, é necessário conhecer os pontos-chave na hora de negociar com criptomoedas. Segundo a Receita Federal, o número de investidores em criptoativos no país cresceu 60% nos últimos meses. As principais construtoras e incorporadoras imobiliárias do Brasil como Gafisa e Tecnisa, por sua vez, passaram a aceitar criptomoedas para a venda de propriedades nos últimos anos, alinhando-se a essa forte tendência de transações cripto no setor imobiliário.

Guilherme Benevides, diretor-executivo da Gafisa, afirma que a empresa já recebeu 16 diferentes criptomoedas como forma de pagamento e explica: “Não há como fazer negócios sem adotar as criptomoedas como forma de pagamento porque, além de oferecer uma opção de pagamento adicional para o comprador (…), o uso da moeda promove o melhor para nossos clientes”.

Vantagens de vender em cripto

Entre os principais motivos para optar pela venda de um imóvel em criptomoedas, destaca-se a eliminação de intermediários financeiros e/ou bancários, o que se traduz em uma considerável agilidade no processo e redução de custos. Além disso, o sistema blockchain oferece transações seguras e transparentes. Se somarmos a isso a escolha da criptomoeda correta, é possível obter benefícios que aumentam consideravelmente os lucros e, assim, conseguir realizar uma venda bem-sucedida.

Informações-chave para a venda

1. Pesquisar sobre as criptomoedas

Para quem não tem conhecimento do mundo cripto, a primeira recomendação é investigar. O uso de stablecoins para essas transações é maior porque elas são menos voláteis que outras criptomoedas. Segundo a Receita Federal, o Tether (USDT) é a moeda estável preferida dos brasileiros, seguida pela USD Coin (USDC) e pela Binance USD (BUSD). Nove das dez principais moedas estáveis em circulação são respaldadas por dólares, mas existem criptomoedas lastreadas em vários outros ativos, incluindo ouro, commodities e empresas em crescimento.

2. Aproveitar as tendências do mercado

No Brasil, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), só no último ano foram vendidos 12% mais imóveis do que em 2021. E, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal, o número de empresas que usaram criptoativos em suas transações em 2023 já é de 66%. As opções são variadas e, entre elas, as criptomoedas de última geração com respaldo estão posicionadas para superar os ativos cripto existentes atualmente. É o caso da Unicoin, uma moeda lastreada em imóveis e empresas em crescimento, projetada para evitar a alta volatilidade e pagar dividendos. Além disso, oferece a opção de negociar propriedades diretamente na aquisição de criptomoedas.

3. Verificar as leis e regulamentações

Para transações acima de R$ 35 mil, há incidência de 15% de imposto sobre o lucro obtido com a venda de criptomoedas em caso de ganho de capital. Recentemente, o Congresso Brasileiro analisou um projeto que propunha a cobrança de mais impostos para transações com criptomoedas, mas terminou recuando, evitando assim novos impostos para os usuários. 

4. Ter acesso a oportunidades com benefícios

Algumas criptomoedas também oferecem benefícios relacionados a transações imobiliárias, como é o caso do programa 140 da Unicoin, que paga aos proprietários 40% a mais sobre o valor de avaliação do imóvel, o que aumenta significativamente os lucros.

5. Concretizar a venda com maior rapidez 

No contexto brasileiro, onde um imóvel pode permanecer até 16 meses no mercado, as criptomoedas oferecem a possibilidade de encurtar processos, reduzir comissões e agilizar a transação, que demoraria muito mais para ser aprovada por um banco tradicional. Se houver uma análise cuidadosa das vantagens e riscos desse tipo de transação, vender uma propriedade em criptomoedas pode ser um excelente negócio.

Estima-se que o mercado de criptomoedas no Brasil crescerá 16,25% até 2027, e que o número de usuários no mesmo período subirá para 54,46 milhões, segundo o Statista. Com essas projeções favoráveis, é um ótimo momento para quem quer aproveitar a tendência.