Petrobras adota low-code e alavanca produtividade de desenvolvimento em 60%

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Como parte de uma ampla estratégia de transformação digital, a Petrobras pretende modernizar mais de 300 aplicações usando low-code da OutSystems. A parceria começou em 2021 e tem foco em tecnologias disruptivas para transformar e melhorar processos.

São, atualmente, mais de 2 mil aplicações e softwares rodando em todos os setores da estatal, e manter esse legado exige trabalho, investimento, treinamento e capacitação. A adoção da plataforma de desenvolvimento low-code para aplicações de missão crítica permite, segundo as empresas envolvidas, implementação mais rápida e redução de tempo de desenvolvimento.

O antes levava meses, agora leva poucas semanas, dizem.

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A tecnologia da OutSystems usa inteligência artificial (IA) através de um assistente chamado AI Mentor. Segundo Igor Rigotti, head de low-code da Petrobras, a decisão de desenvolver usando low-code se baseou em estudos e pesquisas que apontaram vantagem para o método.

“Olhando os custos com a nossa estratégia de migração para a nuvem, observamos que esse processo era contínuo, moroso e caro, consumindo muitos recursos para tratamento cíclico de débitos técnicos e de segurança ao invés de focar em novas funcionalidades que geram valor para o negócio”, relembra o executivo.

“Então pensamos que seria melhor fazer a reconstrução de algumas aplicações, associado à uma plataforma que fosse nativa em nuvem e permitisse a quebra deste paradigma cíclico de manutenção de aplicações. Daí, começamos a olhar para o low-code”, explica.

Petrobras e low-code

Com a aplicação do low-code, a Petrobras acelerou o tempo de lançamento de aplicações e registrou produtividade 60% maior. Projetos que seriam entregues até o fim de 2023 foram finalizados em outubro, com retorno de investimento de 15% em menos de um ano.

Segundo as empresas, o aumento de performance acompanhou aumento de segurança das aplicações, qualidade de código, acervo de testes e minimização de custo de operação.

Todo o processo de reconstrução de sistemas da Petrobras envolve 60 times ágeis, com mais de 250 desenvolvedores OutSystems alocados no Brasil. A previsão é que até o fim de 2024 a companhia some 700 profissionais atuando na transformação digital com low-code.

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