Pix completa 3 anos nesta quinta-feira e já reduziu circulação de dinheiro vivo em 8%

Consolidado no cotidiano dos brasileiros, o Pix, método de pagamento instantâneo lançado pelo Banco Central, completa três anos nestas quinta-feira, 16. Com o uso da nova tecnologia, a circulação de dinheiro em espécie encolheu 8%. Em entrevista à Jovem Pan News, o economista Átila Cabral destacou que a ferramenta já  gerou R$ 27 bilhões para a economia, além de trazer praticidade para as empresas e consumidores: “O Pix atingiu massivamente todas as camadas da população, fazendo a inclusão financeira. É um meio de pagamento muito ágil e rápido, um facilitador de pagamento (…) O Pix por si só é responsável por um crescimento do consumo das famílias brasileiras, isso favorece a nossa economia como um todo”. Até dezembro de 2022, 133 milhões de brasileiros tinham enviado ou recebido valores via Pix. No entanto, com o avanço da tecnologia, os golpes se tornaram mais frequentes e se multiplicaram. O especialista em segurança cibernética, Israel Pereira, alertou para dois golpes que se tornaram populares, o golpe do falso parente, quando um golpista se passa por um familiar ou amigo e solicita o dinheiro, e também o golpe da loja falsa, caracterizado pela compra de um produto ou serviço online que nunca é entregue.

“O Pix é uma solução bastante segura, os bancos mitigaram riscos, é uma transação extremamente segura e vai funcionar bem”, disse Pereira, que afirma ser necessário atenção ao verificar valores e a origem do QR Code para assegurar não estar fazendo uma transferência com valores acima do esperado ou para contas suspeitas. Atualmente, um dos principais desafios do Pix é fazer com que mais pessoas jurídicas façam a adesão. Cerca de 92% dos usuários ainda são pessoas físicas. Pequenas e médias empresas ainda preferem fazer uso da transferência TED, boletos ou máquinas de cartão.

*Com informações do repórter David de Tarso