Pix se torna meio de pagamento mais usado no Brasil em 2022

O Pix terminou 2022 como o meio de pagamento mais usado no Brasil, com 24 bilhões de transações, média de 66 milhões de operações diárias. O levantamento da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, indica que a modalidade, lançada pelo Banco Central em novembro de 2020, já é o meio de pagamento mais popular do País graças a eficiência e aceitação popular.

O número de transações por Pix supera as de cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques no Brasil, que juntas totalizaram 20,9 bilhões. No entanto, considerando valores, o Pix transacionou R$ 10,9 trilhões, valor largamente superado pelo TED (Transferência Eletrônica Disponível), que no ano passado transacionou R$ 40,7 trilhões.

Os números foram levantados pela Febraban com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços).

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“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira. E nosso levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado”, avalia em comunicado Isaac Sidney, presidente da Febraban. “Já para transações maiores, a predileção é pela TED, e ainda há uma parte considerável em valores transacionados por boletos, com R$ 5,3 trilhões.”

Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (18,2 bilhões de transações) e o cartão de débito (15,6 bilhões), seguido de boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões). O uso do DOC para transações financeiras ficou na última posição, com 59 milhões de operações.

Em valores transacionados, após o TED, o Pix e os boletos, aparecem operações com cartão de crédito (R$ 2,09 trilhões), cartão de débito (R$ 992 bilhões), cheques (R$ 666,8 bilhões) e DOC (R$ 55,7 bilhões).

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