Quênia faz dobradinha, domina a São Silvestre de 2023 e amplia jejum do Brasil

A 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, que aconteceu neste domingo, 31, teve uma vitória dominante do Quênia, tanto na categoria masculina quanto na feminina. Timothy Kiplagat, de 30 anos, foi o vencedor da prova masculina, completando o percurso em 44min52s e conquistando a corrida de forma inédita. Emmanuel Bor (45min28s) e Reuben Longosiwa (45min44s), também do Quênia, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Na prova feminina, Catherine Reline, de 21 anos, conquistou o bicampeonato da corrida ao completar o percurso em 49min54s. Sheila Chelangat (51min35s), sua compatriota, e Wude Ayalew (51min46s), da Etiópia, completaram o pódio. O Brasil não vence a prova desde 2010, quando Marílson dos Santos conquistou o tricampeonato. Entre as mulheres, jejum é ainda maior. A última a ganhar em casa foi Lucélia Peres, em 1996.

O melhor brasileiro na prova masculina foi Jonathas de Oliveira, que terminou na sexta posição. Ele, que tinha o sonho de ser jogador de futebol, encontrou na corrida uma nova paixão. Na prova feminina, a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela foi destaque ao terminar também na sexta colocação, em sua estreia na São Silvestre. A maratona realiza em São Paulo, principal corrida de rua da América Latina, teve a participação de cerca de 35 mil corredores, que percorreram os 15 quilômetros do trajeto. A largada e a chegada aconteceram na Avenida Paulista, um dos cartões postais mais famosos de São Paulo. A prova foi realizada com clima ameno, com temperatura de 21 graus, proporcionando uma festa animada para os corredores anônimos, que compareceram com suas faixas e fantasias.