Recuperação de desastres é negligenciada pela maioria das empresas

À medida em que a força de trabalho das empresas se move para um modelo de operação remota, com significativo aumento do uso de dispositivos móveis, é de esperar que a cibersegurança das organizações também acompanhe. Mas a realidade mostra um cenário diferente.

Pesquisa global encomendada pela Arcserve e realizada junto a grandes organizações na América do Norte, Reino Unido e Austrália, apontou que 62% dos entrevistados não estão reavaliando e atualizando seus planos de recuperação de desastres e de defesa contra ransomware. Os dados preocupam, uma vez que criminosos concentram mais os seus ataques em trabalhadores remotos.

Leia também: Próximo passo da GlobalSign no Brasil é capacitação de profissionais

O estudo indica que há uma falta de consciência da necessidade de um plano de proteção de dados de ponta a ponta. Apenas 41% dos entrevistados responderam que a proteção de dados de sites remotos e de borda é extremamente importante para sua solução de recuperação de dados.

“Nossa pesquisa revelou lacunas significativas de vulnerabilidade na visão e na abordagem de proteção de dados de grandes organizações à medida em que padronizam uma estratégia de força de trabalho híbrida. Os ataques de ransomware continuam a interromper significativamente as operações de negócios e esse problema não vai desaparecer tão cedo. É fundamental que as empresas revisem e atualizem continuamente seus planos de recuperação de desastres e incorporem soluções de backup e recuperação de dados e armazenamento imutável como base de seu plano de resiliência de dados”, destaca Florian Malecki, vice-presidente executivo de marketing da Arcserve.

A pesquisa também revelou que 55% dos entrevistados acharam difícil, ao usar provedores de nuvem, garantir conformidade com a legislação. Trata-se de uma lacuna considerável já que a adoção da computação em nuvem cresce e as leis de privacidade e de propriedade dos países se tornam mais restritivas e complexas. Esse cenário sugere que as organizações globais terão dificuldades para gerenciar seus dados além das fronteiras.