Rede privativa do governo começará por projeto piloto em Brasília

Capital federal será teste para rede privativa do governo, antes da instalação no país | Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Ministério das Comunicações (MCom) instalou nesta semana um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a implantação da Rede Móvel Privativa da Administração Pública, prevista no leilão do 5G. Na primeira reunião, realizada na terça-feira, 29, ficou previsto um projeto piloto em Brasília.

“O Distrito Federal será o nosso laboratório para a rede móvel, será nosso projeto piloto. Sendo bem-sucedidos, queremos expandir essa rede móvel para todo o Brasil”, destacou o secretário de Telecomunicações do MCom, Maximiliano Martinhão, em nota do ministério.

A construção da infraestrutura conta com R$ 1 bilhão do edital do 5G. De acordo com Martinhão, a pasta busca “o que há de mais moderno em termos de Rede de Missão Crítica”.

Segundo o MCom, a rede móvel deve ser criptografia fim-a-fim e irá atender, principalmente, os Órgãos de Segurança, Forças Armadas, Defesa Civil e SAMU. “Além de recursos de voz e banda-larga móvel, as diversas funcionalidades da rede permitirão aplicações como geolocalização, câmeras, cerca virtual geográfica, controle de frotas, entre várias outras. Adicionalmente, essa rede terá, inclusive, roaming”, cita a pasta.

A rede privativa do governo também contará com uma estrutura em fibra óptica, com previsão de cobertura em todas as capitais brasileiras, para atender órgãos públicos federais e complementar as redes de governo já existentes. Ao todo serão 6.500 pontos de atendimento.

Telebras

Em dezembro do ano passado, o governo federal decretou a Telebras como gestora exclusiva da rede privativa do governo. A publicação também confirmou que a construção ficará a cargo da Entidade Administradora da Frequência (EAF).

O decreto em questão definiu, ainda, que a Telebras pode fazer uso, em caráter primário, de faixas de radiofrequências que serão designadas pela Anatel para realização das atividades de Segurança Pública, Defesa, serviços de socorro e emergência, resposta a desastres e outras atribuições críticas de Estado.

Será facultado à Telebras compartilhar infraestruturas passivas e ativas, incluídos os recursos espectrais, com outras redes, observado o incentivo à competição.

Com informações do MCom e Telebras

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