São Paulo confirma mais dois casos de febre maculosa

Dois novos casos de febre maculosa foram confirmados nesta sexta-feira, 16, no Estado de São Paulo, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Uma das vítimas é uma mulher de 38 anos que esteve na Fazenda Santa Margarida no início deste mês e que está internada em Campinas. A outra é uma moradora de Americana, de 58 anos, que morreu no dia 8 de junho, sem relação com o surto na região de Campinas, o provável local de infecção está sob investigação. Em 2023, foram registrados um total de 19 casos de febre maculosa – destes, nove morreram, incluindo os cinco confirmados desde segunda-feira, 12, sendo quatro óbitos relacionados ao surto na região de Campinas. Já no ano passado, foram registrados 63 casos, com 44 óbitos confirmados. Em 2021, foram 87 casos e 48 óbitos. A Secretaria Estadual de Saúde paulista alerta que as pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas, no período de 27 de maio à 11 de junho e apresentarem febre e dor pelo corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo, devem procurar atendimento médico imediatamente e informar ao médico que esteve na região.

A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, é transmitida pela picada do carrapato. Embora a febre maculosa seja grave e com alta letalidade, é possível reduzir significativamente o risco de contrair a doença. Verificar com frequência se há algum carrapato preso ao seu corpo, usar roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado são algumas medidas efetivas para a proteção contra o carrapato transmissor.