SAP Labs: engajar líderes é essencial para boa experiência dos colaboradores

Adriana Kersting SAP Labs

Manter as lideranças engajadas para garantir um ambiente de trabalho saudável para os colaboradores. Essa é a estratégia da SAP Labs que trouxe à companhia a primeira posição no ranking de Melhores Empresas para se Trabalhar em TI em 2023, organizado pela GPTW.

Em 2021 e 2022, a SAP também havia conquistado a primeira posição do ranking de TI da GPTW. Para Adriana Kersting, diretora de RH da SAP Labs, o engajamento dos líderes nas estratégias de pessoas da organização é a chave da continuidade do sucesso de suas práticas.

“Existe um filtro entre a cultura da empresa e como o funcionário vai entender essa cultura, que é o líder”, explicou Adriana em conversa com o IT Forum. “Então, há anos que trabalhamos muito fortemente no desenvolvimento da liderança da SAP Labs para que ela possa transmitir a cultura que a gente tem na SAP Labs para os funcionários no dia a dia. Sem o líder isso não é possível.”

Um dos pilares desse engajamento da liderança está na atenção à saúde mental dos funcionários. De acordo com a diretora de RH da SAP Labs, líderes da organização passam por treinamentos relacionados à saúde mental e segurança psicológica, e são orientados a estarem sempre atentos ao tema junto aos seus times.

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“Quando a gente olha nossos afastamentos por problemas relacionados à saúde, são muito mais questões de saúde mental do que questões de saúde simplesmente física”, disse. “A gente tem trabalhado para dar muitos recursos e possibilidades para que as pessoas busquem sua saúde mental.”

O engajamento dos líderes também é um passo essencial para garantir a escalabilidade da estratégia de pessoas da SAP Labs. Segundo Adriana, é através das lideranças que a companhia consegue promover uma atenção “individualizada” aos colaboradores, mesmo na escala que a companhia tem hoje – em toda a América Latina, o SAP Labs já tem mais de 2,2 mil funcionários.

“A gente sempre tenta buscar práticas através das quais as pessoas se sintam vistas e atendidas de forma pessoal”, contou. “A gente tem muito a questão da flexibilidade, que faz com que as pessoas se sintam olhadas de forma individual em todos os sentidos. Nós temos horários flexíveis, trabalhamos no modelo híbrido, temos benefícios flexíveis. Tudo isso faz com que a empresa consiga entender melhor a forma como eu me sinto bem e gosto de trabalhar”.

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Além disso, a empresa promove nove “comitês de diversidade” dentro da sua estrutura. Os comitês são liderados por funcionários e operam como espaços de discussão, acolhida e promoção de ações afirmativas dentro da organização. Entre os grupos estão comitês de mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.

“Esse conjunto todo de ações faz com que pessoas possam se sentir em um ambiente no qual têm representatividade, serem elas mesmas e viverem a empresa de uma forma alinhada com seus estilo de vida, e não com uma regra única que a empresa impõe”, finalizou.

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