Secretário diz que inteligência evitou ataques em maior escala no RN e confirma 28 prisões

Criminosos atearam fogo em ônibus e fizeram ameaças à população em um novo ataque realizado no Rio Grande do Norte. O Estado viveu duas noites de violência desde segunda-feira, 13, quando diversas cidades foram alvo de ataques criminosos. As restrições em presídios e a intensificação nos confrontos contra as forças de segurança são apontados como possíveis motivações. Segundo a Secretaria de Estado, 28 pessoas foram presas. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 15, o secretário de segurança pública do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, falou sobre a onda de violência que atinge o Estado. Segundo o coronel, os serviços de inteligência receberam indícios de que os ataques poderiam acontecer, o que permitiu um planejamento que, segundo ele, evitou um ataque em maior proporção.

“Forças-tarefas detectaram, dois dias antes dessas ações, essa mobilização de ter um ordenamento desses ataques. Nós fizemos um planejamento para enfrentar esses possíveis ataques. Se não tivéssemos nos antecipados, acreditamos que teria sido uma proporção muito maior. Com esse planejamento e conhecimento de inteligência, implementamos medidas para atenuar esse esforço”, disse o secretário. O coronel confirmou ainda que já foram efetuadas 28 prisões e que a segunda noite de ataques foi menos intensa do que a anterior. “Nós consideramos essa madrugada de menor intensidade em relação a anterior. Nesta última madrugada, tivemos menor intensidade, fizemos ações planejadas com todas as forças de segurança pública e o balanço que temos na manhã de hoje é de que já foram efetuadas as prisões de 28 pessoas, todas acusadas de estarem praticando esses atos de vandalismo”, disse o secretário, que também confirmou a apreensão de armas, drogas e combustíveis utilizados para atear fogo. Por fim, o secretário confirmou que a Força Nacional já chegou ao Estado e que atuará de forma integrada com os órgãos locais.

Confira a entrevista na íntegra: