Serrão classifica ato de vandalismo como ‘barbárie extremista’
Um grupo de pelo menos 1,2 mil manifestantes foi detido em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, e foram levados à sede da Polícia Federal (PF). A prisão aconteceu na manhã desta segunda-feira, 9, menos de um dia após um grupo de invasores entrar no Congresso Nacional, na sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e no Palácio do Planalto. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça. Os detidos foram retirados dos locais de acampamentos em ônibus da PF. A desmobilização aconteceu após o ministro Alexandre de Moraes (STF) dar 24 horas para que as forças de segurança desocupem seus acampamentos. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) também informou a prisão em flagrante de 204 pessoas em flagrante durante a invasão. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 9.
O comentarista Jorge Serrão classificou o ato de vandalismo em Brasília como “barbárie extremista”. “Antecipadamente, dá para apontar que houve uma falha tanto da segurança pública quanto da inteligência. As manifestações de ontem estavam previstas em todas as redes sociais. Todo mundo sabia que elas iriam acontecer. O que ninguém poderia prever foi o desfecho violento com depredação do patrimônio público, invasão e ataque aos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do próprio Congresso Nacional. E temos imagens de tudo o que aconteceu, que talvez seja a grande vantagem que será explorada agora. A possibilidade de não só quem está jogando no ataque, mas para quem também vai ter que atuar na defesa para demonstrar o que realmente aconteceu. As imagens não enganam. Elas revelam exatamente o que aconteceu desde o começo da entrada das pessoas furando a barreira. O que aconteceu ali de verdade é a barbárie extremista que está tomando conta deste país há muito tempo. Tivemos uma eleição presidencial totalmente radicalizada e parece que essa eleição ainda não acabou. A radicalização que pelo menos teve nela continua imperando por ambos os extremos. Isso não é bom”, comentou.
