Startups brasileiras fecharam 95 acordos de CVC em 2022, novo recorde

Apesar da queda nos investimentos de risco tradicionais no Brasil terem sido sentidas em 2022, uma análise do Distrito destaca que os aportes empresariais em startups brasileiras se mantiveram relativamente estáveis no último ano.

Levando em conta apenas o número de acordos assinados (deals) no período, a modalidade de corporate venture capital (CVC) atingiu o seu recorde histórico no país. Em 2022 foram 95 acordos, totalizando US$ 797,9 milhões de dólares.

O maior número da série histórica desde 2017. Vale lembrar que em 2021, o número de deals foi relativamente menor, 93 no total, mas com um valor superior arrecadado de US$ 835,5 milhões.

Web Summit Rio: oportunidades de investimentos em startups ainda existem

Esses números refletem uma realidade recente no Brasil, já que a maioria (72,7%) dos fundos de investimento corporativos foi criada recentemente, entre 2020 e 2022. O Distrito lembra que apenas nesse último ano, 13 companhias nacionais listadas em bolsas de valores lançaram projetos de corporate venturing. Juntas, elas anunciaram que pretendem destinar pouco mais de R$ 3 bilhões para empreendimentos tech.

Um desses projetos é o L4 Venture Builder, fundo de CVC da B3.

Uma pesquisa recente conduzida pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) indicou que atualmente a maioria das empresas de médio e grande porte no Brasil já contam com programas de CVC. E todas que ainda não possuem um fundo dedicado a startups planejam aderir à prática, seja por meio de consultorias especializadas ou com os profissionais da própria companhia, indicando um cenário positivo para as startups.

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