Telescópio James Webb revela galáxias ‘Monstros Vermelhos’ com 12,8 bilhões de anos
O Telescópio James Webb da NASA (JWST) fez uma descoberta significativa nas profundezas do cosmos, revelando imagens de três galáxias conhecidas como “Monstros Vermelhos”, que têm 12,8 bilhões de anos. Essas galáxias são um bilhão de anos mais antigas do que o próprio Big Bang e possuem dimensões semelhantes às da Via Láctea. Essa nova evidência sugere que a formação de estrelas no universo primitivo pode ter ocorrido de maneira mais eficiente do que se acreditava anteriormente.
De acordo com o modelo cosmológico Lambda de Matéria Escura Fria (LCDM), a existência dessas galáxias é surpreendente, uma vez que as primeiras galáxias não teriam tempo suficiente para atingir tamanha massa. O termo “Monstros Vermelhos” foi atribuído a essas galáxias devido ao seu tamanho impressionante e à grande quantidade de poeira que possuem, o que lhes confere uma coloração avermelhada. Os cientistas realizaram uma análise detalhada das linhas de emissão nos espectros de luz para determinar a distância e a quantidade de estrelas presentes em cada uma dessas galáxias.
Em geral, apenas 20% do gás disponível se transforma em estrelas, mas os “Monstros Vermelhos” parecem estar formando estrelas a uma taxa quase duas vezes superior à das galáxias que surgiram em períodos posteriores. Essas novas descobertas estão desafiando as teorias existentes sobre a formação de galáxias no universo primitivo.
Pesquisas anteriores realizadas pelo JWST já haviam identificado galáxias que se formaram entre 500 a 700 milhões de anos após o Big Bang, com massas até 100 vezes superiores ao que era esperado. Enquanto alguns especialistas defendem que essas observações exigem uma revisão dos modelos cosmológicos, outros levantam a possibilidade de que possam ser meras ilusões de ótica.
A necessidade de investigações adicionais é evidente para compreender melhor essas galáxias que desafiam as normas estabelecidas. A pesquisa continua a ser um campo dinâmico, e as novas informações obtidas pelo JWST podem levar a uma reavaliação significativa do que sabemos sobre a evolução do universo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias