Whitepaper faz alerta sobre ritmo de adoção do IPv6 no Brasil

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A multinacional de origem chinesa Huawei, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) lançaram essa semana, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, um artigo técnico que faz um alerta: é preciso acelerar a adoção do padrão IPv6 no Brasil. Segundo as organizações, o novo padrão de endereços IP trará benefícios para aplicações de internet das coisas (IoT), inteligência artificial e nuvem.

A cerimônia de lançamento contou com a participação de executivos, jornalistas e representantes da delegação brasileira no evento.

“Apesar dos esforços do ecossistema de telecomunicações como um todo, ainda percebemos uma demora, principalmente entre os provedores de conteúdo, em adotar o novo padrão. Isso pode gerar atrasos na implantação de serviços que têm como base as tecnologias 5G”, disse no evento Carlos Lauria, diretor de relações governamentais e assuntos regulatórios da Huawei.

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Segundo ele, o IPv6 foi criado como resposta de padronização para novas demandas por conectividade, incluindo aumento exponencial de dispositivos conectados e o surgimento de tecnologias como IoT, IA e cloud. Carlos Nazareth, diretor do Inatel, aponta vários benefícios.

“O avanço da tecnologia corrige limitações anteriores e representa melhorias positivas para o mercado. A configuração é mais simplificada, há mais segurança, qualidade e apoio à inovação, mais adequada às necessidades atuais de transição para conectividades ultrarrápidas”, explicou.

Brasil fica para trás

O Brasil ocupa o 3º lugar em adoção do IPv6 na América Latina, atrás do Uruguai e do México, e o 22º no mundo. “O IPv4 está esgotado, além de ser uma tecnologia defasada para as necessidades atuais”, disse Vinicius Caram, superintendente da Anatel. “Por isso, buscamos políticas que aumentem a adoção do novo padrão, principalmente entre os pequenos provedores de internet”.

A taxa de adesão brasileira atual está perto de 50%. O relatório sugere metas de desenvolvimento para 2025, 2027 e 2030. E elenca medidas para construir uma plataforma e incentivar operadoras e empresas a adotarem soluções em IPv6.

Para acessar o whitepaper completo, clique aqui.

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