Xiaomi: Investidores se surpreendem com demanda do primeiro veículo elétrico da marca
A gigante chinesa Xiaomi está conquistando terreno no mercado de veículos elétricos (VEs), mostrando sinais promissores de sucesso em um setor altamente competitivo. O lançamento de seu primeiro carro elétrico gerou uma demanda surpreendentemente forte na China, superando as expectativas iniciais e impulsionando as ações da empresa em Hong Kong.
Com quase 90.000 unidades encomendadas nas primeiras 24 horas, a Xiaomi está caminhando para se estabelecer como um concorrente de peso no segmento de VEs. Analistas acreditam que seu modelo SU7 pode rivalizar com os populares sedãs elétricos premium, como o Tesla Model 3, no mercado chinês.
Leia mais: Apple encerra projeto de carro elétrico após década de desafios
Agora, uma questão crucial é a rapidez com que a Xiaomi será capaz de fabricar e entregar os veículos. Segundo previsões do Goldman Sachs Group Inc., os pedidos podem atingir a marca de 100.000 unidades neste ano, enquanto o Citigroup Inc. estima que as vendas totais podem variar entre 55.000 e 70.000 unidades.
Em nota, analistas do Goldman Sachs, destacaram que a prioridade nos próximos meses será aumentar a capacidade de fabricação, considerando que o tempo médio de espera para o SU7 cresceu recentemente de 5-8 semanas iniciais para 18-21 semanas. Enquanto isso, Lei Jun, cofundador da Xiaomi, anunciou que as entregas começarão em 28 cidades na quarta-feira, com a entrega em massa programada para o final de abril, inicialmente focada nos carros da Edição dos Fundadores.
Enquanto isso, os investidores da Xiaomi ganham confiança na iniciativa inédita da empresa, elevando o valor das suas ações em até 16% antes de reduzirem os ganhos no primeiro dia de negociação desde que a Xiaomi começou as vendas de seus carros. O desempenho inicial da Xiaomi também deve impactar seus concorrentes mais estabelecidos, segundo analistas do Citigroup.
Enquanto a XPeng enfrentou uma queda de até 9,7% em Hong Kong, a BYD registrou um aumento de 2,9% em suas ações.
*Com informações da Bloomberg
Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!