Zagueiro croata mostra confiança, mas admite que Brasil é favorito: ‘Estamos prontos para a luta’

O veterano zagueiro da Croácia, Dejan Lovren, reconheceu nesta quarta-feira, 07, o favoritismo do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, mas afirmou que isso não é problema para sua seleção, que costuma jogar contra rivais que a princípio têm essa condição. “O Brasil é o favorito. Tem duas equipes [titular e reserva] fortes, de qualidade individual, que podem mudar o ritmo do jogo. Não temos problema deles serem os favoritos. Respeitamos a todos e sempre foi assim”, disse o jogador croata sobre o jogo da próxima sexta-feira, 09, às 12h (horário de Brasília), no estádio Cidade da Educação. Lovren afirmou também que eles precisam estar atentos a tudo: “Os 11 jogadores que jogam têm de estar concentrados. É um adversário muito perigoso, fantástico individualmente, mas também temos as nossas opções e estamos prontos para a luta”. O jogador de 33 anos citou a polêmica envolvendo as danças dos jogadores brasileiros e disse não considerar desrespeitosa. “Eles podem fazer o que quiserem. Não vejo falta de respeito. Eles nascem e vivem da música, eu sei como eles são e não vejo nada de errado nisso, embora tudo tenha seus limites”, pontuou. Dejan Lovren divide a zaga com Josko Gvardiol, uma das revelações do Mundial. Ambos jogaram os 90 minutos de todos os jogos da Croácia até o momento.

“Agora sou um veterano. Quando era criança, seguia os passos dos mais velhos, observando o que eles faziam e aprendendo. Eles provavelmente eram mais enérgicos do que eu. Converso muito com Josko e tento dar-lhe conselhos positivos. Ele ouve e absorve e é melhor do que eu quando tinha 20 anos. Ele tem uma qualidade enorme. Não é incomum que todos os clubes importantes se interessem por ele. Espero que daqui a 15 anos ele se lembre que um dia lhe dei conselhos”, destacou. O zagueiro disse estar feliz com o papel que a Croácia desempenhou até agora. “Estou feliz com meu time e isso é a primeira coisa. Não olho para os críticos. Sou o meu maior crítico. Ninguém tem que me explicar se estou jogando bem ou mal. É importante que o time está saudável e feliz naquele momento”. Com risco de ficar de fora por uma lesão pré-Copa, o zagueiro revelou que tinha dúvidas que conseguiria atuar no Catar.”Fiquei frustrado. Não resisti porque queria estar aqui dando tudo. Consegui superar, lutei comigo mesmo. Foi difícil mentalmente, mas estava pensando em voltar mesmo assim”, disse.

*Com informações da EFE