7 dicas essenciais para atrair desenvolvedores

Atrair talentos em tecnologia se mantém como um dos grandes desafios das organizações que buscam avançar projetos de digitalização. Um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento revelou que a terceirização de processos de negócios empregará mais de 1,2 milhão de desenvolvedores na América Latina até 2025.

Para o mesmo ano, Buenos Aires, Montevidéu, Cidade do México, Bogotá, São Paulo, Córdoba e Santiago do Chile estarão entre os polos mais importantes de desenvolvimento de software e tecnologias da informação.

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Em um contexto competitivo, especialistas recomendam que estar a par das expectativas dos candidatos é um importante diferencial. Além disso, conhecer o mercado e suas previsões é essencial, considerando que cada vez mais vagas estão sendo abertas.

Pensando nesses desafios, a Deel, empresa global em recursos humanos, elaborou um guia com dicas para atrair desenvolvedores e outros perfis especializados. As dicas partem das experiências em contratação das startups Henry, IT Talent, Core Code e Torre, que compartilham sua experiência sobre o que fazer antes de iniciar o processo de recrutamento na América Latina, como realizá-lo com sucesso e quais são os erros frequentes a serem evitados.

Confira a seguir:

1. Conheça as prioridades

As startups lembram que os desenvolvedores consideram o quão flexível a empresa é, que tipo de incentivos de produtividade ela oferece e se incentiva a formação de equipes autônomas, dinâmicas e colaborativas, o treinamento e a promoção de uma liderança responsável. Eles também priorizam projetos para o desenvolvimento de novas funcionalidades ou produtos em vez de manter os sistemas já funcionando, ou seja, preferem novos desafios e projetos.

2. Identificar a senioridade

Na avaliação das startups ouvidas, a senioridade dos desenvolvedores é medida pelos anos de experiência que o profissional tem com certas linguagens de programação e não apenas pela quantidade de anos de experiência que o desenvolvedor possui exercendo seu cargo.

3. Distinguir habilidades

É importante saber quais são as hard e soft skills, destacam as startups no guia. Entre as hard skills estão o conhecimento de alguma linguagem de programação ou aplicação, por exemplo. No caso das soft skills, há aquelas indispensáveis a nível social, para funcionar em um cargo como saber trabalhar em equipe, cumprir prazos, uma boa comunicação, entre outras.

4. Conheça o mercado

É fundamental ter um conhecimento atualizado do mercado de trabalho dos países em que o recrutamento será realizado. Cada país possui suas particularidades e é preciso conhecer e entender cada situação antes de embarcar na busca. Por exemplo, no que diz respeito aos tipos de linguagem que mais dominam ou a remuneração que esperam.

Quando as empresas necessitam de um profissional em outro país para uma função que nunca contrataram antes, elas podem não estar familiarizadas com o mercado de trabalho local e os salários atuais.

5. Ofereça benefícios

Os desenvolvedores, em sua maioria, estão procurando oportunidades de trabalho remoto e flexibilidade em onde e quantas horas trabalhar. Na experiência das startups consultadas, os profissionais também valorizam benefícios para alcançar um bom equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho, como descontos em academias, horas de folga, bem como tempo para estudos e tarefas de cuidados em casa ou na família. Os títulos ou ações da empresa são outra oferta muito bem-vista.

6. Procure talentos onde você se encontra

Além dos locais e formas de busca tradicional, como LinkedIn e outros sites, as empresas contratantes devem adicionar espaços específicos que concentrem os desenvolvedores. As startups recomendam pesquisar bootcamps, edtechs, a plataforma de código colaborativo GitHub, a comunidade Stack Overflow e canais públicos do Slack.

7. Avaliação técnica

Na América Latina, vários testes são realizados para encontrar o candidato mais adequado. Os idiomas são avaliados para medir o nível oral ou escrito, testes técnicos de hard skills feitos para medir o conhecimento teórico e um teste de código é comum para determinar como os conhecimentos testados serão colocados em prática.

Juntos, eles servem não apenas para identificar o quanto os candidatos sabem, mas também para ver como eles reagem ao trabalho em equipe e ao feedback uns aos outros.

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