Aos 100 anos, ex-presidente Jimmy Carter vota pelo correio em Kamala Harris

O ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter votou antecipadamente na atual vice-presidente e candidata pelo Partido Democrata à Casa Branca, Kamala HarrisO ex-mandatário, que completou 100 ano no dia 1ª de outubro e se tornou o mais longevo de todos os ex-presidentes dos EUA, está em cuidados paliativos desde fevereiro de 2023. Ele enviou seu voto pelo correio nesta quarta-feira (16), de acordo com Jason Carter, neto do ex-presidente americano, que governou de 1977 a 1981. O período de votação antecipada começou na terça-feira (15) com números recordes nesse estado, um dos sete considerados decisivos na disputa entre Kamala e o ex-presidente e candidato pelo Partido Republicano, Donald Trump, que vai definir quem será o novo principal morador da Casa Branca.

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De acordo com números oficiais, mais de 250 mil pessoas foram às urnas até o meio da tarde de ontem, uma quantidade de eleitores que supera o recorde anterior de 136 mil registrado na eleição de 2020. Hoje pela manhã, uma grande placa com o número 100 foi colocada no gramado norte da Casa Branca para comemorar o aniversário de Carter, a quem o presidente dos EUA, Joe Biden, parabenizou em mensagem de vídeo na qual expressou admiração por ele, por sua “visão esperançosa” para o país e seu “compromisso com um mundo melhor”. Quem também o parabenizou foi o ex-presidente Barack Obama, que elogiou Carter em um vídeo divulgado em redes sociais.

Relembre a história de Jimmy Carter

Presidente dos Estados Unidos entre 1977 e 1981, Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002 por seus esforços para encontrar “soluções pacíficas” para conflitos internacionais. O 39º presidente dos EUA ficou apenas quatro anos no cargo, principalmente devido ao impacto da crise dos reféns americanos no Irã em 1979. Depois de deixar a Casa Branca, o líder democrata continuou a influenciar a vida política do país a partir de uma perspectiva progressista, por outro lado muito criticada pelos mais conservadores. A partir do Centro Carter, desde 1982, ele promoveu avanços na observação de eleições, direitos humanos e saúde pública em todo o mundo. O ex-presidente também escreveu cerca de 20 livros desde que deixou a presidência.

*Com informações da EFE
Publicado por Sarah Paula