Bamin realiza projeto de compliance integrado em novo corredor logístico

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A mineradora baiana Bamin, subsidiária da Eurasian Natural Resource Corporation, divulgou essa semana um projeto tecnológico para aprimorar práticas de compliance. A implantação foi feita com apoio da Quality Digital, que tem entre suas especialidades soluções para aprimorar e concretizar projetos do tipo.

A Bamin buscava a implementação de um código de conduta, um canal de denúncia, treinamentos, mapas de riscos e controles, além de um assurance compliance.

A empresa é, entre outras coisas, responsável pela implantação do Projeto Integrado Pedra de Ferro, que ligará a Mina Pedra de Ferro, em Caetité (BA), ao Porto Sul, em Ilhéus (BA).

O novo corredor logístico de integração e exportação para a mineração e o agronegócio faz parte de um investimento de R$ 20 bilhões.

“A solução veio na forma de um sistema de integridade, com uma abordagem integrada dividida entre os setores preventivo (direitos humanos, políticas e procedimentos, CPDD e LGPD) e detectivo (T&A, WB, assurance e conflitos de Interesse)”, explica Sandro Oliveira, gerente geral de compliance da Bamin.

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Segundo a empresa, o projeto em execução tem monitorados 236 riscos, além do controle efetivo de 101 variáveis. Além disso, conta com a participação ativa da equipe, com 32 embaixadores de compliance.

Outro destaque é a realização de 12 testes de análise de dados desenvolvidos com a plataforma ACL Robotics da Diligent e pela implementação bem-sucedida de 14 políticas internas. A auditoria de riscos de compliance, que avaliou 98 controles, reforça a abordagem.

O índice de atendimento no processo de diligência é de 95% em menos de 5 dias. O processo de investigação alcançou em 2023 taxa de 94% de atendimento no prazo de 40 dias.

Segundo os envolvidos no projeto, 99% das pessoas foram capacitadas nos processos de compliance. Entre 2022 e 2023 houve aumento da utilização do canal de denúncia em aproximadamente 300% após os treinamentos.

Segundo Oliveira, desafios foram consideráveis no projeto, pois havia a necessidade de estabelecer que o compliance estava presente para “vender o legal, de forma legal, para evitar erros”. Sandro diz que “a comunicação efetiva foi vital para garantir que as áreas confiassem e colaborassem com o compliance”.

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