Brasileiras brindam liberdade após ficarem mais de 30 dias presas na Alemanha por malas trocadas

Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40 anos, estão celebrando a liberdade após passarem mais de 30 dias presas na Alemanha por causa de malas trocadas. As duas, que viajaram para Europa no começo de março para comemorar a conclusão da residência veterinária que Paolini fazia na Universidade de Brasília (Unb), foram liberadas nesta terça-feira, 11, depois que o Ministério Público alemão solicitou a soltura das duas. “Kátyna e Jeanne, livres – e brindando-, enfim!”, escreveu o diplomata Alexandre Vidal Porto em uma publicação nas redes sociais. Segundo Lorena Baía, irmã de Kátyna, ele foi de grande ajuda durante todo o tempo que as duas estiveram presas. “Muito obrigada pro ser tão solidário à nossa família. O Consulado sempre nos ajudou” Chegar à Alemanha e ter o seu apoio e da sua equipe é maravilho”, escreveu Lorena que viajou ao país na segunda-feira, 10, com a advogada Luna Provázio. “Como é bom saber que na Alemanha temos colo, cuidado e aconchego”, finalizou a irmã, que também fez questão de esboçar toda a alegria.  “Meu coração só tem espaço pra gratidão! Aos que se uniram a nós pela fé, nessa rede de amor e solidariedade, recebam o nosso abraço carregado de gratidão!”. Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que são um casal, estam presas desde o começo de março, teve as malas trocadas no Aeroporto de Guarulho e foram detidas assim que chegaram no aeroporto de Frankfurt acusadas de levarem 40 kg de cocaína nas bagagens despachadas. As duas, que passaram mais de 30 dias detidas e estavam sem acesso a medicamento de controle-especial.