‘Não admito um partido do tamanho do PL abrir mão de Salles’, diz Bibo Nunes

Nesta terça-feira, 2, o programa Pânico recebeu o deputado federal Bibo Nunes(PL-RS). Em entrevista, ele falou sobre o foco de seu partido, o Partido Liberal (PL), para as eleições de São Paulo. Para ele, o deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles deveria representar a legenda na capital paulista. “Acredito que, se dependesse do Bolsonaro, ele apoiaria o Salles, mas ele está mais disciplinado. Decisão partidária. Eu também apoio o Salles, mas e o partido? Primeiro lugar é o partido. Eu não admito um partido do tamanho do PL estar abrindo mão de um grande nome como o Salles. Nós temos muito deputados que podem balançar de lado, mas nosso grupo forte é raiz, deixamos o número em aberto mas temos nosso grupo no Whatsapp, forte”, descreveu. Nunes também elogiou Michelle Bolsonaro e afirmou ver com otimismo a possibilidade de sua entrada na política. “Michele é elegante, de fino trato, bom senso. Totalmente equilibrada, vejo nela uma pessoa com condições para ser prefeita de qualquer cidade do Brasil. Agora, como vou achar que não tem condições, qual é a experiência do Lula para ser o presidente do Brasil pela terceira vez? Ela vai ser correta”, avaliou.

Sobre a CPMI do 8 de Janeiro, o parlamentar questionou o futuro das investigações após a definição da presidência e relatoria. “É uma CPMI chapa branca, onde o presidente e o relator são do governo. O governo totalmente contrário, faziam de tudo, compraram deputados. Ele [Goncalves Dias] está até hoje solto, enquanto inocentes… Tenho gaúchas que estiveram presas e estão com tornozeleiras. O que aconteceu não vai ficar assim, com o tempo teremos responsáveis e vão ser penalizados. O Lula com a Janja, o deslumbramento é tanto. Aquele sofá de 67 mil reais, um sofá de couro. Nada justifica”, disse. “Eu acredito no Bolsonaro, para mim ele é o número um, depois temos Tarcísio, que é um grande nome. Uma coisa é certa: um nome de direita para derrubar esse desgoverno nós vamos ter. Temos que lutar, estamos vivendo momentos”, concluiu.