Microsoft e OpenAI entram na mira da autoridade regulatória do Reino Unido

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O órgão regulador de concorrência do Reino Unido, a Autoridade da Concorrência e dos Mercados (CMA), está investigando a parceria entre a Microsoft e a OpenAI, especialmente após mudanças recentes na OpenAI envolvendo Sam Altman, buscando compreender a evolução dessa colaboração.

A CMA está investigando se as alterações na governança da OpenAI, incluindo a saída e retorno do CEO Sam Altman, influenciaram significativamente a relação entre as duas empresas. Há preocupações sobre possível controle de aquisição ou influência excessiva da Microsoft sobre a OpenAI, o que poderia restringir a concorrência no setor de inteligência artificial.

“A parceria entre a Microsoft e a OpenAI (incluindo um investimento plurianual e multibilionário, colaboração no desenvolvimento de tecnologia e fornecimento exclusivo de serviços em nuvem pela Microsoft para a OpenAI) representa um relacionamento próximo e multifacetado entre duas empresas com atividades significativas em FMs e mercados relacionados”, diz a CMA em seu site.

A Microsoft defende que a parceria mantém a independência de ambas as empresas, mas a CMA busca mais informações para entender a natureza dessa colaboração.

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“O convite para comentar é a primeira parte do processo de coleta de informações da CMA e vem antes do lançamento de qualquer investigação de fase 1, o que só aconteceria quando a CMA recebesse as informações de que necessita das partes da parceria”, disse Socha O’Carroll, diretor Sênior de Fusões da CMA.

Brad Smith, vice-presidente e presidente da Microsoft, afirmou ao The Register que desde 2019, a parceria com a OpenAI tem impulsionado a inovação em IA, mantendo a independência das empresas. Ele ressaltou a diferença entre essa parceria e aquisições, enfatizando a colaboração com a CMA para fornecer informações necessárias.

Esse exame visa garantir uma competição aberta e justa no desenvolvimento de IA, evitando influências desproporcionais de grandes empresas no setor. A CMA está solicitando contribuições e observações de partes interessadas até janeiro de 2024 para esclarecer melhor os detalhes dessa relação e avaliar se é necessária uma investigação mais aprofundada.

*Com informações do The Register

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