‘Orem pelo Brasil e por mim’, diz alvo de operação da PF

O ex-comandante-geral da Marinha no governo Bolsonaro, almirante Almir Garnier Santos, afirmou nesta quinta-feira, 8, que estava sozinho no momento que foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. O almirante de Esquadra, citado na delação de Mauro Cid, está entre os alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que tem como objetivo que investiga organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Segundo ele, os agentes da corporação chegaram em sua residência às 6h15 e levou seu telefone e papéis. “Estando acompanhado apenas do Espírito Santo, em virtude de viagem da minha esposa. Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada”, detalhou Garnier em manifestação. No texto, ele também pediu orações. “Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus”, completou.

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Como o site da Jovem Pan mostrou, além de Almir Garnier Santos, o ex-presidente Jair Bolsonaro também é alvo da operação, assim como Valdemar Costa Neto, aliados políticos do ex-presidente, militares e membros do governo anterior estão entre os alvos da Polícia Federal, como o general Augusto Heleno, general Walter Souza Braga Netto, o ex-ministro Anderson Torres e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira. Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, e Marcelo Câmara, coronel do Exército e também ex-auxiliar do ex-presidente, foram alvos de prisão preventiva. No total, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.