Eduardo Paes quer Rio como capital da inovação na América Latina

Quando você pensa no Rio de Janeiro, seguramente lembra das praias, do futebol e do samba. Mas o prefeito da capital carioca, Eduardo Paes, quer ir além e transformar a cidade na capital da inovação na América Latina.

“Isso significa colocar o Rio no mapa global da tecnologia. Vamos investir em inovação e o Web Summit é um dos pilares dessa estratégia”, disse Paes na abertura do evento, que acontece de 1 a 4 de maio no Rio Centro.

A primeira edição do evento fora da Europa deve movimentar R$ 1,2 bilhão na economia carioca nos próximos seis anos e, segundo o governante, significará uma transformação permanente para a cidade. “Vamos, ainda, facilitar e tirar a barreira para criação de negócios, permitindo que empresas sejam abertas em menos de um minuto e ainda capacitar pessoas”, completou, reforçando que este não é apenas mais um evento, mas novo momento para o Rio.

Criado em 2009 em Dublin, na Irlanda, o primeiro Web Summit reuniu 150 amigos de Paddy Cosgrave, fundador do evento, que destaca o trabalho de empresas de tecnologia e startups. Com o crescimento do encontro, o Web Summit passou a realizado em Lisboa, Portugal, e agora, em 2023, chega ao Rio de Janeiro. Em quatro dias, a capital carioca receberá 20 mil pessoas ávidas por conhecimento em tecnologia e inovação.

Paes lembro do efeito do Web Summit em Portugal, colocando o país em posição de destaque no assunto inovação e empreendedorismo na Europa. Sua ideia agora é seguir caminho parecido com o trilhado por lá.

A realização do Web Summit Rio é fruto de um trabalho conjunto de captação da Invest.Rio, agência de promoção e atração de investimentos da Prefeitura do Rio, ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, e da Fecomércio RJ, por meio do Senac-RJ.

A iniciativa faz parte do convênio Rio do Futuro, que une as duas entidades em prol do fortalecimento do ecossistema de tecnologia e inovação carioca, tendo a educação, a pesquisa e a inclusão digital como pilares.

O Web Summit, que agora já faz parte da agenda oficial da cidade, foi bastante cobiçado. Com ingressos esgotados, o encontro registrou tropeços na parte técnica, especialmente em microfonia e teleprompter. Além disso, muita gente ficou para fora abertura, que tinha lugares limitados. A prática, comum na edição portuguesa, foi bastante criticada pela audiência brasileira nas redes sociais, mas, por outro lado, acabou gerando um senso de exclusividade.

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