TSMC: Biden anuncia investimento bilionário para ampliar fabricação de chips nos EUA
O governo dos Estados Unidos anunciou um investimento significativo de US$ 6,6 bilhões destinado à Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) para expandir suas operações de fabricação de semicondutores no Arizona. O aporte financeiro, realizado através do Chips and Science Act, a Lei dos Chips, visa aprimorar a capacidade de produção da TSMC, fortalecendo a infraestrutura de fabricação de chips nos EUA.
Autoridades federais informaram que a TSMC, que já estava construindo duas instalações, receberá fundos adicionais para construir uma terceira fábrica. Com esse novo aporte financeiro, o investimento total da TSMC na região de Phoenix chegará a US$ 65 bilhões. A TSMC já havia se comprometido a investir US$ 40 bilhões para construir duas fábricas na região.
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A iniciativa, apoiada por uma legislação bipartidária, surge em meio a crescentes preocupações sobre a falta de produção doméstica de semicondutores, destacada durante a pandemia de Covid-19, quando a escassez de chips afetou diversos setores, desde eletrônicos de consumo até equipamentos militares.
“A TSMC está expandindo suas capacidades de fabricação no Arizona, de modo que, pela primeira vez na história, se estará produzindo em escala os chips de semicondutores mais avançados do planeta aqui nos Estados Unidos da América”, disse Gina Raimondo, Secretária de Comércio, ao jornal The Washington Post antes do anúncio oficial.
Os chips avançados produzidos na nova instalação são considerados essenciais para o desenvolvimento da inteligência artificial e para o suporte a tecnologias cruciais para a economia e a defesa do país.
O governo americano estima que os investimentos da TSMC resultarão em 20.000 empregos diretos durante a fase de construção das fábricas, além de 6.000 empregos de alta tecnologia após sua conclusão. Um montante de US$ 50 milhões será destinado ao treinamento e desenvolvimento de uma mão de obra local qualificada para operar as instalações de alta tecnologia.
*Com informações do The Washington Post
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